2006- 2012
Ademar Silva Júnior
Ademar Silva Júnior foi o sexto presidente na história da Famasul, tendo assumido o cargo na Casa Rural, no dia 13 de agosto de 2006, junto como novos diretores: Eduardo Corrêa Riedel, na vice-presidência, Dácio Queiroz da Silva na função de Diretor Io Secretário, Elcio Padovan Correia como Diretor 2o Secretário e, Antônio Morais dos Santos Júnior, como Diretor 3o Secretário. Maria Lizete Barreto de Menezes Brito foi eleita como Tesoureira e, para compor o Conselho Fiscal, Otávio Alvares Monteiro, José Aparecido Fernandes Gonçales e Ronei Silva Fuchs.
Na mesma data houve a posse dos representantes do Senar/MS, estando Ademar Silva Júnior na presidência, ao lado de Geraldo Teixeira de Almeida, Daniel Klüppel Carrara, Gilberto Adão Dalpasqual e Maria Inês Garcia Bunning para a composição do Conselho Administrativo. No Conselho Fiscal, José Armando Cerqueira Amado, Ramiro Moisés Neto e José Aparecido Fernandes Gonçales formariam a equipe de trabalho.
Assim como as que a precederam, a gestão de Ademar Júnior também foi marcada por grandes desafios. Ainda em 2006, de 2 a 5 de agosto, a Famasul organizou uma comitiva de produtores rurais da bacia do Taquari, que abarca os municípios de Costa Rica, Coxim, Camapuã, Figueirão e Rio Verde de Mato Grosso, para integrarem a Comissão Técnica de Meio Ambiente e Recursos Hídricos. O grupo visitou as fazendas de Jaciara (MT) com o apoio da Famato, Ministério do Meio Ambiente, Secretaria Estadual de Meio Ambiente e da organização The Nature Conservancy – TNC. O objetivo foi promover ações para a recuperação da Bacia do Rio São Lourenço. Durante a visita, a Famasul participou da reunião de avaliação da segunda Conferência Nacional do Meio Ambiente e Propostas de Ações do Núcleo de Educação Ambiental do Ibama/MS para a Bacia Hidrográfica do Rio Taquari.
A preocupação com o uso consciente dos recursos naturais tornava-se cada vez mais prioridade para a Famasul, alinhada aos cenários nacional e internacional. Em novembro de 2006, a federação foi convidada a integrar o Comitê Estadual da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, criado pelo Decreto Estadual n° 11.977, de 22 de novembro de 2005. A Reserva foi fundada com o intuito de promover a conservação da biodiversidade, o desenvolvimento sustentável e a difusão dos conhecimentos técnicos e científicos no domínio da Mata Atlântica, na referida Unidade de Conservação e seus ecossistemas associados.
Visando diversificar as atividades nas propriedades rurais e trazer mais estabilidade para o campo, a Famasul desenvolveu ações de disseminação de tecnologia e conhecimentos para os produtores rurais na área de silvicultura. Em agosto de 2006, vários atores da cadeia produtiva do setor agrícola reuniram-se em Ribas do Rio Pardo (MS) para dar início à organização das atividades. Dentre as ações foi elaborado um manual de boas práticas florestais, com a assessoria de pesquisadores da Embrapa Florestas.
A preocupação com o controle da febre aftosa continuava na agenda da federação. Em 2006, a Comissão Técnica de Corte da Famasul desenvolveu o Programa Sanidade Sem Fronteiras, com o objetivo de apoiar os produtores rurais dos municípios de Eldorado, Mundo Novo, Japorã, Iguatemi e Itaquiraí, afetados em anos anteriores por focos da doença. O convênio firmado com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Agricultura – Mapa reuniu Famasul, Senar/MS, Funar, Governo do estado de Mato Grosso do Sul, universidades, organizações da sociedade civil, lideranças de assentamentos e empresas em uma força-tarefa.
O Programa resultou em 169 eventos, com 4.072 participantes, em 64 dias de campo com 812 produtores no trato de 25.157 animais. Ao todo, 10.941 alunos receberam noções de sanidade nas capacitações. O trabalho viabilizou 21.300 doses de vacinas contra febre aftosa, aplicação de vermífugos em 23.600 animais, vacinas contra carbúnculo em 11.200 e contra brucelose em 1.050. A mobilização garantiu a Mato Grosso do Sul o restabelecimento do status sanitário com a Organização Internacional de Sanidade Animal (OIE), como área livre de aftosa com vacinação.
Um evento pioneiro realizado na gestão de Ademar Silva Júnior aconteceu em 26 e 27 de agosto de 2006.0 1° Congresso de Tecnologia na Cadeia Produtiva de Cana (Canasul) contou com a presença de 926 inscritos de 50 municípios de Mato Grosso do Sul além de representantes de outros dez estados. Outro primeiro passo, já em março de 2007, foi a criação da Comissão Técnica do Cavaio. A finalidade foi organizar a cadeia da equinocultura em Mato Grosso do Sul, estimulando o mercado nacional com o cavalo pantaneiro, exclusivo da região e com qualidades para a lida no campo e rusticidade. A iniciativa tornou a Famasul membro da Comissão do Cavalo da CNA, fornecendo subsídios para o Mapa sobre aplicabilidade dos recursos para a criação de equídeos.
Em dezembro do mesmo ano, a Famasul implantou e disponibilizou para os produtores da pecuária de corte, o Pesebem, um programa conhecido como a Balança do Pecuarista. Foram instaladas balanças de tendal nas duas primeiras unidades frigoríficas: Bertin, em Naviraí, e Friboi, em Campo Grande. Logo no início do programa foram realizadas palestras e instruções para os produtores de Nioaque, Naviraí, Três Lagoas, Paranaíba, Campo Grande e Amambai.
As questões ambientais continuaram no centro do palco em 2007 com a independência da Comissão Técnica de Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Famasul, antes ligada a de Assuntos Fundiários. A nova comissão teria assento em conselhos de representatividade regional e nacional para tratar dos temas relacionados à Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, Reserva da Biosfera do Pantanal, Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Miranda e da Comissão Nacional de Meio Ambiente.
Diversos eventos, reuniões e audiências públicas foram promovidos para discutir e colocar em prática as demandas do setor, como a apresentação do projeto de Microbacia do Taquari, denominado Produção Integrada de Sistemas Agropecuários em Microbacia Hidrográfica no Subtrópico Brasileiro e Cerrado Sul- Mato-Grossense, realizada em São Gabriel D’Oeste (MS), com o objetivo de incentivar a adoção da Produção Integrada de Sistemas Agrossilvopastoris – PISA em microbacias hidrográficas. Em 4 de maio de 2007, a Famasul esteve presente no plenário da Câmara de Vereadores de Bonito (MS) para discutir o Termo de Ajustamento de Conduta a ser firmado entre o Ministério Público e os produtores rurais da Bacia do Rio Formoso, tendo em vista a recuperação da Reserva Legal e Áreas de Proteção Permanente (APPs) da Bacia do Rio Formoso.
Em 17 de setembro de 2007, por meio de uma aliança com o Governo do Estado de MS, Assembléia Legislativa e Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas – ABRAF e Comissão de Assuntos Fundiários da CNA, a Famasul promoveu, no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo, o Fórum Agrário Empresarial. Com o slogan Mato Grosso do Sul, o estado da legalidade foram discutidos os temas: O MST e a Democracia, Questão quilombola: legislação e impactos, Aspectos jurídicos da demarcação de terras indígenas. O encontro resultou na Carta de Campo Grande, um documento que, segundo os produtores rurais presentes, trazia à tona a questão que “os conflitos fundiários desorganizam a estrutura produtiva da agropecuária, gerados pela falta de objetividade e clareza na interpretação da Constituição Federal”.
Em fevereiro de 2007, os agricultores de Mato Grosso do Sul possuíam uma dívida de R$ 1,27 bilhão. Essa situação se agravou por causa de condições climáticas adversas e o baixo preço da soja e do milho, que frustraram três safras consecutivas. Diante do cenário, a Famasul viabilizou um estudo sobre o endividamento agrícola no estado para auxiliar na articulação e, assim, tornar possível a prorrogação das parcelas dos financiamentos. Com as análises em mãos, foram realizadas reuniões na Câmara dos Deputados, Assembléia Legislativa e Governo do estado envolvendo cerca de 400 produtores rurais e lideranças do setor para que fosse amenizada a situação. Após meses de negociação, o Banco do Brasil publicou a Resolução n° 3.460, de 14 de junho de 2007, que dispunha sobre a concessão de prazo para pagamento de prestações de investimento, a prorrogação de parcelas e créditos de custeio prorrogados referentes às safras anteriores.
A cada ano, os produtores rurais de Mato Grosso do Sul buscavam diversificar e inovar em vários segmentos. Em 2007 houve o crescimento da plantação de eucalipto destinado à fabricação de papel e celulose. A produção de carvão vegetal também cresceu, tornando-se uma das alternativas para o aproveitamento da floresta remanescente do antigo distrito florestal do eixo Campo Grande -Três Lagoas. No mesmo período, o estado recebeu classificação “A” para o cultivo de seringueira. Outro fato que não poderio deixar de ser mencionado de 2007 foi a fundação do Sindicato Rural de Paranhos (MS).
Ao longo dos anos, o Senar/MS expandiu as atividades e criou projetos para profissionalizar o trabalhador rural. Dentre os destaques na gestão de Ademar Silva Júnior, estão: Programa de Formação Profissional Rural (FPR), Programa de Promoção Social (PS), Programa de Desenvolvimento Pessoal, Projeto Pingo D’Água, Programa Sanidade Sem Fronteira, Programa Empreendedor Rural, Projeto Produção Agroecológica Integrada Sustentável (PAIS) e Projeto de Inclusão Digital do Homem Pantaneiro. Em 2008, o Senar/MS realizou a capacitação de produtores rurais dos municípios de Maracaju, Campo Grande e Chapadão do Sul, por meio do Projeto Campo Futuro. Ao todo, foram qualificados 75 produtores rurais em Gestão de Custos e Riscos da Produção Agrícola.
Dentre os eventos que merecem destaque em 2008 está a participação na Reunião Técnica Internacional Brasil-Paraguai, em 25 de abril de 2008, em Ponta Porã (MS) com DSA/Mapa, SFA/MS, Seprotur e Senacsa sobre a Zona de Alta Vigilância (ZAV); o I Congresso Florestal de Mato Grosso do Sul (MS Florestal), promovido nos dias 2 e 3 de junho de 2008 em parceria com o Governo do estado e Reflore/MS, envolvendo cerca de 800 pessoas entre profissionais do setor, produtores rurais e autoridades; o Congresso de Tecnologia da Cadeia Produtiva de Cana (Canasul), realizado em 22 e 23 de agosto de 2008, contando com representantes de 48 municípios, sete outros estados e do Paraguai; e a ShowTec, feira sobre tecnologia agropecuária de Maracaju (MS), promovida anualmente em parceria com o Governo do Mato Grosso do Sul e a Fundação MS, com o compromisso de levar as inovações tecnológicas aos produtores rurais de todo o estado.
Um fato marcante aconteceu em 17 de setembro de 2008, quando foi publicada a Lei n°l 1.775, que estabeleceu medidas de estímulo à liquidação e regularização de dívidas originárias de operações de créditos rural e fundiário. A lei foi regulamentada e complementada por dezenas de normativas do Conselho Monetário Nacional (CMN) e do BNDES, visando ao atendimento de 18 programas, que somavam 2,8 milhões de contratos de todas as regiões do Brasil e produtores de variados portes. As especificidades de cada programa, diferentes prazos e condições de renegociação tornaram o processo bastante complexo. Visando auxiliaras produtores rurais no processo de renegociação, a CNA, em parceria com as federações estaduais, elaborou uma cartilha com orientações e procedimentos.
Ainda em 2008, houve a implantação do Programa Meu Ambiente com Qualidade de Vida, para a modernização de todas as salas da Famasul, criando um espaço ainda mais otimizado e agradável para os colaboradores. No ano de 2009 houve a informatização de 100% dos sindicatos rurais de Mato Grosso do Sul, bem como a disponibilização de aparelhos BlackBerry, ferramenta que levaria informações relacionadas ao agronegócio a todos os presidentes de sindicatos e federações, em tempo real.
De 24 a 26 de julho de 2009, a Famasul participou da Conferência Mundial da Organização Mundial de Sanidade Animal (OIE) e da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) sobre a Febre Aftosa realizada em Assunção, Paraguai. Participaram aproximadamente 570 pessoas de 85 países.
Em 2009, o Senar/MS desenvolveu diversas capacitações para os trabalhadores rurais, dentre eles: o Programa Empreendedor Rural (PER), o Projeto de Apoio à Produção Sustentável, o Terra Ativa, o Projeto Agro polo Sul Fronteira MS, o Programa Jovem Agricultor Aprendiz (JAA), o Projeto Cooperação Empreendedora, o Mais Rural e o Projeto Gestão Ambiental. Em parceria com a CNA, o Senar/MS e a Famasul desenvolveram vários programas para desenvolver e beneficiar quem vive no campo: Secretaria Eficiente, Digital Rural, Mãos que Trabalham, Ciranda da Cultura e o Útero é Vida.
Em 2010, a Famasul obteve o reconhecimento Bronze no Prêmio Qualidade da Gestão – MS do Movimento MS Competitivo, que reconhece as empresas e instituições do estado pelas práticas de gestão alinhadas ao modelo de Excelência em Gestão (MEG). A iniciativa foi desenvolvida por meio de uma parceria entre Famasul, Sebrae, Banco do Brasil, Câmara dos Dirigentes Lojistas, Comando Militar do Oeste – CMO, Conselho Regional de Economia, Conselho Regional de Administração, Empresa de Correios e Telégrafos, Fecomércio, Faems e Fiems.
Ainda em 2010, a federação criou o Coral da Casa Rural, estimulando a socialização e o trabalho em equipe. O primeiro ensaio aconteceu em 27 de julho, com 19 integrantes, visando mais que divulgar a instituição, mas principalmente desenvolver talentos, promovera qualidade devida no trabalho, a comunicação verbal e corporal dos colaboradores.
A gestão de Ademar Silva Júnior se encerrou antes do previsto para que pudesse assumir outros compromissos profissionais. Ele foi convidado para o cargo de vice- presidente de finanças da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA, em Brasília. Foi a primeira vez que a Famasul conseguiu uma cadeira na instituição nacional. Neste contexto, o vice-presidente, Eduardo Corrêa Riedel, assumiu a liderança da Famasul e deu andamento aos projetos já iniciados pela equipe.
Uma boa notícia de 2010 foi a vistoria das propriedades rurais por representantes da União Européia, garantindo que 95% delas fossem aprovadas para exportação de carne bovina. Em relação ao ano anterior, houve aumento de 336% no número de propriedades habilitadas. O rebanho certificado pelas regras do mercado europeu também cresceu em 600%, totalizando 650 mil cabeças.
Um momento importante para a Famasul foi a participação na 78a Assembléia Mundial da Organização Internacional de Epizootias (OIE), realizada em maio de 2010, em Paris, França. O evento reuniu representantes dos 175 países membros da Organização Infergovernamental, criada para garantir transparência na condição sanitária animal no mundo. A Famasul, representando o Governo de Mato Grosso do Sul, protocolou junto a OIE, o relatório dos trabalhos realizados na Zona Alta de Vigilância solicitando para a região o status de Livre de Febre Aftosa com Vacinação, que foi alcançado em 2011.
Outra iniciativa que rendeu frutos em 2010 foi a criação do Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio de Mato Grosso do Sul (SIGA-MS). O objetivo foi levantar as áreas de produção das principais culturas agrícolas do estado, sendo realizados ao longo do desenvolvimento da safra e contemplando as culturas de soja, milho, algodão, eucalipto e cana-de-açúcar na safra de verão, e de milho safrinha, trigo, eucalipto e cana-de-açúcar na safra de inverno. Por meio do projeto foram construídos mapas com a especialização das áreas de cultivo por município. O Siga-MS foi uma iniciativa da Famasul em parceria com Aprosoja-MS, Funar e Seprotur.
O Projeto Biomas também foi lançado em 2010, por meio de uma aliança entre Famasul, CNA e a Embrapa. O objetivo foi buscar soluções para o equilíbrio das duas principais demandas do setor agropecuário: a elevação da produtividade e a preservação ambiental. O projeto visava implantar unidades de pesquisas tecnológicas nos seis biomas no país, envolvendo uma comunidade científica formada por mais de 240 pesquisadores.
Os especialistas seriam responsáveis por indicar as áreas mais representativas dos ecossistemas para que fossem estruturadas vitrines tecnológicas e, assim, o produtor pudesse visualizar como utilizar as técnicas em cada propriedade. Em Mato Grosso do Sul, o projeto construiría um mapa dos ecossistemas presentes nos dois principais biomas do estado: o Pantanal e o Cerrado. Como resultado estaria a formação de uma rede nacional de APPs, com o estabelecimento de parâmetros para seu manejo e conservação.
A aprovação do novo Código Florestal Brasileiro pela Comissão Especial da Câmara dos Deputados, em setembro de 2010, representou um avanço, já que permitiría a adequação do setor produtivo à legislação ambiental. O documento colocou na legalidade cerca de 90% dos produtores rurais, principalmente os pequenos proprietários que, involuntariamente, descumpriam a lei que estava em vigor. A Famasul participou ativamente da Comissão Nacional de Meio Ambiente da CNA e acompanhou a votação na Câmara, enfatizando que a principal função da legislação aprovada seria corrigir distorções.
Um dos problemas enfrentados pelos produtores rurais de Mato Grosso do Sul, e que mereceu uma audiência pública em 2010, foi o risco gerado pelo crescimento desordenado da população de javalis. Os produtores de Rio Brilhante, Dourados, Nova Alvorada e Maracaju tiveram perdas de aproximadamente R$ 1 milhão com o ataque dos animais, em especial às lavouras de milho.
Durante a audiência foi criado um grupo técnico composto por representantes da Assembléia Legislativa, Famasul, Ibama, Imasul, Mapa, lagro, Asumas, Fiems, OAB e Assomasul, que desenvolveram um estudo sobre o controle dos javalis e, por conseguinte, propondo uma legislação estadual específica para proibição da criação desses animais. Além de causar prejuízos à produção, os javalis representam risco sanitário, já que em relação à sanidade, pode transmitir a doença Ajeszky, que não afeta o ser humano, mas pode causar restrições comerciais à carne suína, bem como a peste suína africana, erradicada no Brasil desde 1981.
Em 2011, a Famasul esteve presente no IV Congresso Brasileiro da Qualidade do Leite, em Florianópolis (SC), representando o setor leiteiro de Mato Grosso do Sul e buscando apoio para que a quinta edição do evento fosse realizado em Campo Grande, em 2012, por ser o mais importante congresso brasileiro no setor. A intenção principal era para desenvolver o perfil do produtor de leite no estado, que é sustentado pela agricultura familiar.
O coroamento da gestão 2006-2012 da Famasul, pela qual passaram dois presidentes, Ademar Silva Júnior e Eduardo Corrêa Riedel, foi o reconhecimento público da Comissão Nacional de Assuntos Fundiários da CNA como referência nacional entre as federações pelos trabalhos relacionados à segurança jurídica no campo. Foi uma gestão marcada pela valorização do produtor rural e da defesa de seus direitos de competitividade agropecuária.
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