1977-1982
Sylvio Mendes Amado
Sábado, 29 de outubro de 1977. O Sindicato Rural de Campo Grande sediado, à época, no Parque de Exposições Laucídio Coelho, recebia os produtores rurais e demais membros sindicalizados de vários municípios do recém-criado estado de Mato Grosso do Sul. O motivo da reunião era constituira federação que iria fortalecer e defender os interesses dos homens do campo, que já desbravavam e contribuíam com o desenvolvimento da região há mais de um século.
O clima era de muita festa, todos comemoravam a divisão do estado de Mato Grosso, que aconteceu duas semanas antes, em 11 de outubro de 1977, pelas mãos do presidente militar Ernesto Geisel. As diferenças geográficas, culturais, políticas, administrativas e econômicas foram os principais fatores que levaram ao desmembramento. As primeiras investidas em prol da criação do novo estado começaram em meados do século XIX, ainda de forma embrionária, e ganharam destaque na década de 60, por meio do Comitê Divisionista de Campo Grande.
A proposta fortaleceu-se no movimento Dividir para Multiplicar, que defendia a ideia de que a separação levaria a um avanço rápido para as duas unidades, e com a Liga Sul-Mato-Grossense, liderada por Paulo Coelho Machado, em 1977. O presidente Ernesto Geisel, em sua justificativa para a criação de Mato Grosso do Sul, indicava a vocação extraordinária do novo estado para o desenvolvimento agropecuário e agroindustrial1.
A Lei Complementar n° 31777, que criaria mais uma unidade federativa no Brasil, defendia, entre outros fatores, que a região sul apresentava condições para um crescimento a curto prazo no setor agropecuário, em decorrência de estar localizada próxima aos corredores de exportação de São Paulo e do Paraná. Já a região Norte possuía características pré-amazônicas, reunindo possibilidades agropecuárias, florestais e de mineração2.
Mato Grosso do Sul estava fundado de direito, mas não criado de fato, já que oficialmente só existiría a partir de 10 de janeiro de 1979. Tal cenário fez com que a Federação da Agricultura de Mato Grosso do Sul – Famasul tivesse que eleger uma Diretoria Preparatória, conforme orientou o advogado e assessor jurídico Luiz Alfeu Ramos. O objetivo seria dar andamento aos trâmites legais para o reconhecimento da nova entidade frente aos órgãos competentes, inicialmente com a elaboração do Estatuto Social e do Regimento Interno.
A ata de constituição da Famasul foi redigida por Hélio Capilé que, eleito como Secretário na ocasião, lavrou os nomes dos companheiros que também formariam a Diretoria Preparatória da federação. Por unanimidade, Sylvio Mendes Amado foi escolhido como presidente, André Melquiades de Barros, vice-presidente, Deladier Agi, tesoureiro. Na função de suplente de secretário, João Nelson Lyrio, e como suplente de tesoureiro, Wilson Verde Selva.
Sob o comando de Sylvio Mendes Amado, vendedor de touros que ingressou no sindicalismo em 1962, e Gabriel Júlio de Mattos Muller, então presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso – Famato, foi criada a Federação da Agricultura do Estado de Mato Grosso do Sul – Famasul, nome adotado, a partir de então, pelos representantes dos sindicatos que estavam presentes naquele dia histórico para toda a classe ruralista.
A Famasul era criada em meio a uma atmosfera promissora, imantada na esperança e na força dos sindicatos pioneiros, já existentes e atuantes quando Mato Grosso foi dividido. Rio Verde, Ponta Porã, Corumbá, Campo Grande iniciaram suas atividades em 1966, Dourados, Itaporã, Três Lagoas, Maracaju, Aquidauana, Guia Lopes da Laguna, Bela Vista, Jatei, Caarapó, Fátima do Sul e Glória de Dourados, em 1968. Camapuã, Cassilândia e Paranaíba, em 1969. Miranda e Bodoquena no ano de 1972, Aparecida do Taboado, 1973, e Rio Brilhante e Amambai em 1974. O sindicato de Coxim foi fundado em 1968, mas passava por um processo de intervenção, por isso não participou da primeira reunião.
Nos meses que se seguiram, a Famato foi a entidade que auxiliou no processo de formação da Famasul, já que uma nascia da outra e congregavam, praticamente, o mesmo número de sindicatos rurais. A luta em torno do ideal da causa agropecuária continuaria unindo as duas entidades ao longo das décadas, independente da divisão territorial. Tal orientação partiu do próprio Gabriel Muller, que foi aclamado na reunião de constituição como o Padrinho da Famasul.
Em 1977, o Brasil enfrentava a chamada Crise do Petróleo que, entre os efeitos, estava o racionamento de combustível, principalmente aos finais de semana. Sylvio Amado, já prevendo que os confrades viriam de cidades distantes, comprou vários tambores de 20 litros de combustível para abastecer os veículos que vieram à reunião em Campo Grande. José Armando Cerqueira Amado tinha 17 anos, era filho de Sylvio e Suzette, mais conhecida como Dona Dedé. O jovem ficou responsável por abastecer os carros enquanto a assembléia acontecia. Por conta do apoio aos visitantes, José Armando foi um dos que tiveram o privilégio de assinar o livro de presença dos fundadores da Famasul.
Antes de se encerrar o primeiro encontro, ficou decidido que a próxima reunião seria em Corumbá, em virtude dos festejos do segundo centenário da cidade. Os que residiam na região de Campo Grande fizeram a viagem de trem, uma oportunidade para muita prosa sobre os próximos passos da entidade recém- constituída. Na Cidade Branca3 foi aprovado o primeiro emblema Famasul, concebido pela artista Marina Gattass. O logotipo, que mostra uma seta para cima, indicando o plantio, e uma para baixo com a figura de um boi, representa os dois estados, MT e MS, e seus potenciais para a agricultura e a pecuária. E de 12 a 14 de outubro de 1978, em Ponta Porã, aconteceu o terceiro encontro dos sindicatos rurais de Mato Grosso do Sul.
Durante três dias, 17,18 e 19 de janeiro de 1979, foi publicado no jornal Correio do Estado o Edital de Convocação para a Fundação da Famasul. Um mês depois, em 18 de fevereiro de 1979, às 20 horas, na sede do Sindicato Rural de Campo Grande, Parque de Exposições Laucídio Coelho, reuniram-se os sindicatos rurais, representados por seus presidentes e delegados, para a primeira reunião da entidade, já como estado de Mato Grosso do Sul.
Primeira logo: imagem
Wilson Verde Selva formou a mesa diretiva para conduzir os trabalhos, composta por Flávio da Costa Britto, presidente da Confederação Nacional da Agricultura – CNA4, por Múcio Teixeira e Aristóteles Corrêa de Queiroz, ambos diretores da CNA, Gabriel Júlio de Mattos Muller, presidente da Famato, Duílio Maiolino e Laucídio Pereira da Cunha, diretores da Famato, e Hélio Martins Coelho, presidente da Associação dos Criadores do Sul de Mato Grosso.
Nessa assembléia foi aprovado o Estatuto Social da Famasul e realizada a eleição e a posse da Diretoria Provisória, com 22 votos a favor da chapa apresentada e nenhum voto branco ou nulo, tendo como presidente Sylvio Mendes Amado. Na oportunidade, foi discutida e aprovada a Fixação da Contribuição dos Sindicatos Filiados à Federação.
Quatro dias depois, em 22 de fevereiro de 1979, foi emitida a Carta Sindical da Famasul, a primeira do estado. Sylvio Mendes Amado recebeu o documento em Brasília das mãos de Arnaldo Prieto, então Ministro do Trabalho. Naquela época, as posses no Brasil aconteciam no dia 15 de março de cada ano. Assim, na gestão do presidente João Figueiredo, foi emitida uma segunda carta sindical, de igual teor.
A Carta menciona 22 sindicatos rurais: Amambai, Aquidauana, Aparecida do Taboado, Bela Vista, Caarapó, Camapuã, Campo Grande, Cassilândia, Corumbá, Dourados, Fátima do Sul, Glória de Dourados, Guia Lopes da Laguna, Itaporã, Jatei, Maracaju, Miranda, Paranaíba, Ponta Porã, Rio Brilhante, Rio Verde e Três Lagoas.
Com o documento tão esperado em mãos, a Famasul passava a ser, oficialmente, uma das federações que integravam a CNA tendo, a partir daquela data, autonomia administrativa e financeira para conduzir seus projetos e ações. No dia 19 de julho de 1979 foi eleita a primeira Diretoria Executiva da Famasul, mas a reunião de posse aconteceu um mês depois, em 18 de agosto.
Estavam presentes na composição da mesa daquele dia memorável, as seguintes autoridades: Ademar Mauro de Azevedo, diretor primeiro secretário da Confederação Nacional de Agricultura, Roberto Aguiar Folgosi, delegado Regional do Trabalho de Campo Grande, Gabriel Júlio de Mattos Muller, presidente da Federação da Agricultura do estado do Mato Grosso, deputado Edilson Lamartini Mendes, representante da Federação da Agricultura do estado de Minas Gerais e da ABCZ, Major Luiz Carlos Barroso Ramos, representante do Comando Militar da 9a RM e da 4a DC, Hélio Martins Coelho, presidente da Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul – Acrissul, Arthur D’Ávila Filho, presidente da Sociedade Beneficente de Campo Grande, Albino Romero, presidente da Fundação do Trabalho e Promoção Social da Secretaria de Promoção Social do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul.
A primeira Diretoria Executiva Eleita da Famasul, para a gestão de 1979 a 1982, foi composta porSylvio Mendes Amado (presidente); Fernando Rodrigues Diniz (secretário); Otair Hildebrand Ávila (tesoureiro); Ramão Ney Magalhães (diretor do Departamento de Agricultura) e Luiz Bortolai Miguiano (diretor do Departamento de Pecuária Leiteira). Para o Conselho Fiscal, Alécio Maitan, Gomercindo Bonamigo e Wilson Martins. Delegados Efetivos, Ramão Ney Magalhães e Orestes Prata Tibery e, como Assessor Jurídico, Antônio de Jesus Bichofe.
No discurso de posse5, Sylvio Amado disse que a Famasul iria “lutar pelos legítimos direitos da sofrida e incompreendida classe dos produtores rurais”. “Se lutamos para fundar nossa federação é porque temos a convicção que o bem social virá ao homem do campo por intermédio do sindicalismo.”. Sylvio Amado agradeceu o apoio de Dolor Ferreira de Andrade, que o incentivou a ingressar no movimento sindical, bem como aos amigos cuiabanos Gabriel Muller e Duílio Maiolino, que não mediram esforços para amparar a nova federação, desde a sua origem.
Sylvio Amado nasceu em Uberaba (MG), no dia 11 de julho de 1919. Comercializava touros, principalmente da raça zebu, em várias regiões do Brasil quando, em 1952, chegou a Campo Grande. Sylvio deixou os animais na chácara da família Nasser e ficou hospedado em um hotel de trânsito na Avenida Afonso Pena, entre as ruas Calógeras e 14 de Julho. Por meio de seu tio, Lamartine Mendes, conheceu Elisbério Barbosa de Souza, que assim que viu os touros comprou 100, dos 200 que Sylvio trouxe para vender. Ficou admirado com o potencial comercial da cidade e nunca mais deixou Mato Grosso do Sul. Casou-se com Suzette Cerqueira Amado, com quem teve três filhos, José Armando, Silvana Raquel e Silvia Rita.
A capacidade de conciliação de Sylvio Amado era uma de suas características mais patentes, refletindo de forma significativa no exercício de seu trabalho cotidiano. Era dotado de um talento nato para unir as pessoas. Certa vez, vendeu um único touro para dois fazendeiros, para que pudessem economizar e usufruirão benefício de forma compartilhada. O mais curioso é que os dois eram inimigos, mas, mesmo assim, aceitaram a proposta de negócio apresentada por Sylvio.
Amado foi o primeiro invernista do município de Caarapó, atividade na qual o pecuarista compra bezerro ou boi magro para engordá-lo e depois revendê-lo para o frigorífico, hoje uma prática comum, mas na época uma atividade inovadora. Tais capacidades de liderança e articulação também ficam evidentes no fato de ter fundado 42 sindicatos rurais em Mato Grosso do Sul, inclusive o de Campo Grande, quando conseguiu a assinatura de 72 novos associados em apenas dois dias.
Os trabalhos da Famasul começaram no escritório de Sylvio Amado e Eduardo Machado Metello. O espaço onde funcionava a comercialização de bovinos era dividido com a sede da entidade, inclusive com o suporte da mesma secretária, Lucimar Trindade da Silva. A sala ficava na Avenida Afonso Pena com a Rua 14 de Julho. Antes da efetiva criação do estado, os recursos financeiros não eram direcionados à Famasul, mas à Famato, o que dificultava o andamento das atividades. A partir de 1979, e de posse da Carta Sindical, foi possível alugar um imóvel na Rua Calógeras, perto da Rua 15 de Novembro, para sediar a federação. Em 1982, um espaço próprio foi adquirido na Avenida Mato Grosso para se tornar a casa da Famasul nos próximos anos.
A gestão de Amado foi fundamentada no pioneirismo de sua diretoria. Muito precisava ser feito em prol dos produtores rurais de Mato Grosso do Sul. Ainda que houvesse dificuldade no acesso à informação, neste período foi lançado o Jornal da Famasul, com tiragem de 10 mil exemplares, gratuitamente distribuídos. O veículo serviu como material de apoio durante os minisseminários realizados no interior do estado, que levaram debates sobre os assuntos de interesse do homem do campo.
Os meios de comunicação eram bastante restritos na região no início da década de 80. Era difícil conseguir até mesmo uma ligação telefônica interurbana. Mesmo assim, a Famasul mantinha contato frequente com autoridades e representantes políticos, como secretários, ministros e até com o Presidente da República por meio de telegramas e telex, sempre com o intuito de conseguir apoio e investimentos diversos para impulsionara produção rural.
Reinvindicações
Em dezembro de 1980, o destaque foi a expedição de uma carta ao Ministério da Agricultura protestando contra o pacote de medidas do governo federal, que previa reduzir o preço da saca de soja e o corte de financiamento para o setor agrícola. As reivindicações feitas à época eram voltadas ao pedido de medidas para a contenção do abate de matrizes e o baixo preço da pecuária leiteira, além de crédito para a vacinação contra a febre aftosa e para os produtores prejudicados pelo fogo e pela geada preta, que assolou Mato Grosso do Sul depois da longa estiagem. Os municípios mais afetados foram os de Ponta Porã e Caarapó, que ficaram dois meses sem chuva.
Os desafios enfrentados no período também foram diversos, como o clima de tensão por causa da demarcação das terras dos índios kadiwéu, processo que atingia – e atinge – diretamente as propriedades rurais, em 1981, a luta pela liberação de recursos para a pecuária no Pantanal e para a melhoria da condição das estradas para escoamento de produção, questões previdenciárias e a dificuldade do acesso do trabalhador do campo ao atendimento médico, principalmente na Santa Casa de Campo Grande. Outra demanda foi levar energia elétrica para a zona rural no intuito de aumentar a produção agrícola e melhorar a qualidade de vida das pessoas, reivindicação a qual a Famasul esteve à frente.
Sylvio Amado foi um visionário. Conseguiu trazer para a Capital o Primeiro Congresso Nacional da Soja, o Consoja, que durante a semana de 13 a 17 de julho de 1981 fez do Teatro Glauce Rocha o palco para se discutir as primeiras iniciativas e possibilidades do grão que chegava ao Brasil. O evento reuniu agricultores de todo o país e contou com a presença de autoridades como os ministros Amaury Stábile, da Agricultura, Delfim Neto, do Planejamento, e do então Governador de Mato Grosso do Sul, Pedro Pedrossian. Os artistas Almir Sater e Paulinho Simões cuidaram de toda a programação musical, conferindo ao evento o tom característico da cultura regional do estado.
Em 30 de setembro de 1981, o Ministro da Agricultura visitou Dourados. Na ocasião, Sylvio Amado discursou sobre a falta de crédito à pecuária, a inclusão do estado na vacinação contra a febre aftosa e a instalação da coordenadoria do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA. Outra visita ilustre que o estado recebeu – e a Famasul teve presença atuante no episódio – aconteceu em 14 de setembro de 1982, quando foi entregue ao então Presidente da República, João Figueiredo, a Carta dos Produtores Rurais.
O documento foi lido no A Voz do Brasil, um dos programas radiofônicos mais importantes na história do país, e publicado em diversos órgãos de imprensa. Dentre os assuntos, a Carta alertava sobre os riscos que Mato Grosso do Sul sofreria caso não houvesse apoio para a agropecuária. As proposições envolviam também a expansão da fronteira agrícola, investimento e custeio para lavoura e pecuária, crédito para a pecuária e a agricultura, instalação de laboratórios para análise de insumos, política de preços mínimos, representatividade junto ao conselho monetário nacional e um ministério extraordinário para assuntos fundiários.
As conquistas nos primeiros anos da Famasul foram inúmeras, dentre as quais se podem ressaltar a criação da Secretaria de Estado de Agricultura e Pecuária, a participação no V Congresso Nacional do Arroz em Camboriú (SC) e do II Congresso Nacional da Agropecuária em Brasília (DF) e a luta pela manutenção de crédito do Banco do Brasil, com juros diferenciados, aos produtores rurais. Outra vitória foi a instalação do escritório da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária em Mato Grosso do Sul – Embrapa – sendo o único estado possuidor de três unidades, em Campo Grande, Dourados e Corumbá.
O vendedor de touros, em suo último corto como presidente do Famasul, disse que durante os 27 anos de sindicalismo rural foi contra os setores estáticos e passivos dentro da classe. No entanto, era também contra o radicalismo, defendendo sempre o diálogo, mesmo os acalorados. Sylvio Amado ressaltou que sua diretoria, durante o período de gestão, ocupou os espaços e se fez presente onde foi necessário e sempre em defesa do produtor rural, ouvindo as bases e levando as reivindicações às autoridades, chegando aos ministros e até ao Presidente da República.
Amado declarou que a primeira diretoria da Famasul foi movida por um sentimento idealista, com base em uma filosofia de trabalho com responsabilidade, e que se comprometeu com a entidade tão logo Mato Grosso do Sul dava os primeiros passos. Relatou, com satisfação, o bom relacionamento que construiu com a imprensa, que abriu espaço para a discussão dos problemas enfrentados pelos homens do campo. Por diversas vezes Sylvio Amado dizia que ele e os demais membros da Federação haviam constituído uma entidade apolítica, sem credo ou qualquer tipo de discriminação, pautado no lema que “Política é política, Famasul é Famasul”.
Na gestão de Amado foram fundados seis sindicatos rurais: Sidrolândia (1979), Brasilândia (1980), Inocência (1981), Naviraí, Deodápolis e Porto Murtinho (1982), fortalecendo a classe produtora desses municípios. Sylvio Mendes Amado faleceu em 30 de julho de 2014, aos 95 anos, em Campo Grande. Mesmo após deixar a presidência da Famasul, acompanhou a entidade durante toda a sua trajetória, sempre com idéias que contribuíssem com a união e o fortalecimento de toda a classe agropecuária.
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