Saber sobre economia não é um mérito apenas para os especialistas desta área. Pequenos, médios e grandes agricultores estão cada vez mais ligados ao câmbio, inflação, juros e política fiscal. Comportamento que influencia na comercialização, compra de insumos, créditos rurais e exportação de grãos, por exemplo. A dinâmica econômica será um dos assuntos abordados na maior vitrine do agronegócio do Centro-Oeste, a Bienal dos Negócios da Agricultura, que acontece nos dias 31 de agosto e 1º de setembro, no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo, em Campo Grande.

De acordo com o doutor em economia pela USP – Universidade de São Paulo, Samuel Pessoa, para entender o atual mercado e projetar o futuro é preciso conhecer a história do crescimento da economia brasileira. “Faremos uma análise dos últimos dez anos, as mudanças na trajetória, os problemas estruturais, para então, moldar o cenário dos próximos quatro anos”, explica Pessoa, que também é pesquisador da FGV – Fundação Getúlio Vargas, colunista do Jornal Folha de São Paulo e palestrante no Seminário Central da Bienal, que acontecerá às 8h30, no dia 1º de setembro.

A Bienal da Agricultura reúne peritos em assuntos relacionados a agricultura, produtores rurais, estudantes, técnicos e interessados no agronegócio para discutir quatro grandes eixos: ciência e tecnologia; qualificação profissional; climatologia e sustentabilidade, com olhos voltados para a região Centro-Oeste. O objetivo é aprimorar a atividade no campo, conectá-la a cidade e garantir qualidade de vida. “Participar de um evento considerado vitrine da agricultura na região é uma oportunidade para discutir assuntos de interesse público e esclarecer questões ligadas ao setor”, explica o presidente da Aprosoja Brasil – Associação dos Produtores de Soja e Milho, Almir Dalpasquele, que é debatedor do Seminário.

Além de Dalpasquale, também debaterá o mesmo tema no painel o presidente da Academia Nacional da Agricultura, Roberto Rodrigues. O presidente da Famato – Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso, Rui Carlos Otonni Prado, será moderador da discussão.

Sobre a Bienal – A Bienal dos Negócios da Agricultura Brasil Central é vitrine do agronegócio da região Centro-Oeste. Traz para discussão os temas mais emergentes do setor e já está na agenda dos principais eventos agro do País. A vitrine do agronegócio vai mostrar as potencialidades do setor no Centro-oeste, considerado o eixo do agronegócio. É realizada a cada dois anos, rotativamente nas capitais dos Estados do Centro-oeste. A primeira ocorreu em Goiânia, a segunda em Cuiabá e agora é a vez da capital sul-mato-grossense. A Bienal é organizada pelas federações de agricultura e pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), Mato Grosso (Famato), Goiás (Faeg) e Distrito Federal (Fape-DF).

A Bienal tem patrocínio do Sebrae – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, Senar – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, Monsanto, Bayer, Dow, Basf, Governo Federal, Caixa Econômica Federal e OCB Centro-Oeste – Organização das Cooperativas do Brasil.

O evento conta com o apoio do Governo do Estado de MS, da Aprosoja/MS, da Fundems – Fundo para o Desenvolvimento das Culturas de Milho e Soja, da Fundect – Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul, da Abrass – Associação Brasileira dos Produtores de Sementes de Soja, do Sicredi e do Banco do Brasil.

Conta também com o apoio institucional do Crea/MS – Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura, da Embrapa e da Fundação MS e é realizado em parceria com o SBA – Sistema Brasileiro do Agronegócio, com a TV Morena, com o SBA – Sistema Brasileira do Agronegócio, com a UCDB e com a Revista Granja. Para mais informações, acesse www.bienaldaagricultura.com.br ou baixe o aplicativo da Bienal da Agricultura disponível no App Store e Play Store.