Instrutores do Senar/MS participam de oficina de avaliação e planejamento de cursos
Instrutores do Senar/MS participam de oficina de avaliação e planejamento de cursos
Frequentemente, os instrutores do Senar/MS – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural participam de treinamentos e reciclagens, com intuito de estarem aptos a levar até os produtores e trabalhadores rurais, educação, informação e conhecimento em agronegócio. Contudo, também é necessário avaliar os resultados das capacitações com base na opinião dos alunos e parceiros envolvidos no processo educacional.
Para mensurar os indicadores, um grupo de instrutores participou entre os dias 24 e 26 de março de uma oficina de avaliação e planejamento com mediação da consultora em educação, Dalva Angelina da Silva, no Sistema Famasul – Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul, em Campo Grande.
A médica Veterinária Natália Leite é instrutora do Senar no segmento de Bovinocultura de Leite e Corte, presta assistência no programa ATER – Assistência Técnica e Extensão Rural e também participa das oficinas formação no projeto educacional Agrinho. Ela foi uma das voluntárias que ao final da capacitação preparou com mais três colegas uma compilação dos assuntos discutidos e trabalhados em sala. “Recebemos orientações sobre como aplicar as metodologias de ensino, como avaliar as turmas e o perfil do aluno. Considerei muito importante, visto que nós dominamos as técnicas dos cursos, porém a maioria de nós não tem intimidade com a parte pedagógica”, analisou.
Para o engenheiro agrônomo Carlos Alberto Salgueiro, especialista em plantio e manejo de frutas, o evento foi também uma chance de trocar experiências e saber quais as dificuldades mais comuns encontradas pelos colegas quando iniciam uma nova capacitação. “Apesar da experiência que já adquirimos, nos deparamos com alguns alunos que possuem mais dificuldade para aprender e este momento de troca é importante, por possibilitar aprender e aprimorar a metodologia de ensino”, argumentou.
Segundo o médico Veterinário e instrutor Diego Abes Xavier, o trabalho apresentado pela mediadora demonstrou a diversidades de opções que o profissional tem para dinamizar o conteúdo. “Minha área de atuação que é a Pecuária de Corte, Leite e ILPF – Integração Lavoura, Pecuária e Floresta trata de assuntos muito técnicos e algumas vezes sinto que alguns alunos encontram dificuldades para absorver. Neste workshop percebemos que temos opções para ensinar o conteúdo num formato mais prático e adequado a realidade do grupo”, ressaltou.
Dalva, que é especialista em educação e treinamento de multiplicadores, explicou que o profissional pode deter a experiência técnica, mas precisa estar sempre atento com a metodologia utilizada em sala de aula. “Trouxemos ao grupo os indicadores formulados a partir da avaliação da turma e procuramos esclarecer que a avaliação precisa ter uma direção formativa, ou seja, avaliar o aluno para que ele aprenda e não para mensurar o grau do seu aprendizado”, detalhou.
A programação da oficina contou com temas como o planejamento como ferramenta do processo de ensino e aprendizagem, etapas do plano de aula, indicadores de aprendizagem, instrumentos e estratégias de avaliação.