Presidente do Sistema Famasul fala da liderança jovem no meio rural a estudantes dos EUA
Presidente do Sistema Famasul fala da liderança jovem no meio rural a estudantes dos EUA
Uma reunião, com 23 alunos da faculdade de Ohio nos EUA, foi realizada hoje na Casa Rural
O presidente do Sistema Famasul – Federação da Agricultura e Pecuária de MS, Mauricio Saito, participou de uma reunião com 23 acadêmicos da OSU – Ohio State University. O encontro foi realizado na sede da Casa Rural, em Campo Grande/MS e compõe o programa de intercâmbio AZP-Study Abroad in Brazil, organizado pela Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” – Esalq/USP
Entre os temas abordados por Saito, estão a importância da liderança jovem no Estado, os projetos realizados pela Federação e como Mato Grosso do Sul é referência na preservação ambiental associada ao desenvolvimento rural.
“O Brasil e, particularmente o produtor rural brasileiro, é conservacionista. Segundo dados da Embrapa, consolidados pelo estudo da NASA, o país utiliza apenas 7% do total de área total brasileira para a produção agropecuária”, afirmou.
Sobre a atuação dos jovens na representatividade rural, o presidente da Famasul salientou a importância da educação e da participação da nova geração na tomada de decisões do setor. “O esclarecimento e o comprometimento pode levar os jovens a assumir postos de lideranças em Mato Grosso do Sul e no Brasil”, disse Saito fazendo referência à presença do presidente do MNP – Movimento Nacional de Produtores, Rafael Gratão.
Mauricio Saito destacou o Agrinho, maior programa de responsabilidade social da Famasul e do Senar/MS. “Em 2018, a iniciativa vai alcançar mais de 200 mil crianças do ensino fundamental”.
Em seguida, o diretor técnico do Sistema Famasul, Renato Roscoe, apresentou aos alunos de Ohio o cenário geral do agro no Brasil e de Mato Grosso do Sul, assim como a representação rural e o papel da Federação.
“Em nosso país, 85% da população vive no meio urbano, enquanto apenas 15% na zona rural”, acrescentou Roscoe enfatizando ainda o aumento do consumo mundial por alimentos alinhado com a preservação ambiental. “Até 2050, a produção mundial de alimentos deve aumentar 60%, fator que significa uma importante oportunidade para Mato Grosso do Sul e Brasil”.
Os alunos ficaram impressionados com os números apresentados pela Federação, principalmente, considerando que o Estado possui três biomas preservados e um forte potencial produtivo. “Conforme estudos da Embrapa, aproximadamente, 65% da área total do país é formada por vegetação nativa”, complementou Roscoe.
Além de Campo Grande, os alunos estiveram em Três Lagoas, onde visitaram a Fibria e a produção de eucalipto. A próxima parada é em Corumbá, para conhecer o Pantanal.
Fonte: Assessoria de Comunicação do Sistema Famasul / Ana Brito