‘O Campo é Grande’: Números confirmam o potencial da capital para agropecuária
‘O Campo é Grande’: Números confirmam o potencial da capital para agropecuária
A evolução de Campo Grande vai além dos incontáveis prédios e da expansão dos bairros cada vez mais próximos da região central. O agro também é protagonista na alavanca de crescimento da cidade. Em uma década, a geração de riqueza na agropecuária avançou 169,9%. A dinamicidade da Cidade Morena é tema da editoria #MercadoAgropecuária especial 123 anos de Campo Grande.
O Produto Interno Bruto (PIB) do setor, em 2009, era R$100 milhões e em 2019 superou os R$270 milhões. “O crescimento na geração de riqueza demonstra que a atividade tem sido estimulada com investimentos e responde com crescimento produtivo intenso”, explica a consultora de economia da Famasul, Eliamar Oliveira.
A expansão da produção agropecuária se deu com base na conversão de áreas. A produção agrícola cresceu em áreas anteriormente ocupadas por pastagens. Nos últimos 10 anos, a conversão foi superior a 106 mil hectares, sendo 83% delas para produção de grãos e outros 12% destinados a florestas plantadas, especificamente eucalipto.
A cana-de-açúcar registrou aumento de 469% no volume em dez anos. Na pecuária os maiores avanços ficaram com a piscicultura e a suinocultura. De 2017 para 2022 a criação de suínos cresceu 14,44% e a de pescado foi de 257%.
A horticultura ganhou espaço nos últimos anos. A produção de mandioca, item indispensável na mesa do campo-grandense, em 2020, cresceu 98,3% na comparação com 2010 e as frutas ocupam uma área 45% maior do que há dez anos.
Todas as editorias desta semana serão dedicadas ao aniversário de 123 anos de Campo Grande. Acompanhe a matéria sobre a cobertura do Senar/MS com capacitação na quarta (24) e o caso de sucesso de um produtor atendido pela Assistência Técnica e Gerencial na sexta (26).
Fonte: Assessoria de Comunicação do Sistema Famasul - Ellen Albuquerque