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Bienal da Agricultura: Ascensão do produtor depende de pesquisa e desenvolvimento

Bienal da Agricultura: Ascensão do produtor depende de pesquisa e desenvolvimento

01/09/2015 - 16:00

Para obter tecnologia de ponta e produtor em ascensão é preciso investimento de pesquisa e desenvolvimento. Esta é a conclusão dos participantes do segundo painel da 3ª Bienal dos Negócios da Agricultura Brasil Central. Para um público superior a dois mil pessoas, a maioria proveniente de Estados da região Centro-Oeste, distribuídos nos três auditório do Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo, a importância da comunicação e da pesquisa cientifica foi abordada por especialistas de destaque nacional.

O painel ‘Importância da Pesquisa, Ciência & Tecnologia e Inovação na Agricultura’, contou com a palestra do engenheiro agrônomo, o chefe do Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Celso Moretti e do presidente da Agrobio, Geraldo Berger. O moderador foi o presidente da Faeg – Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás, José Mário Schreiner e o debatedor do painel foi o presidente da Abramilho – Associação Brasileira dos Produtores de Milho, Sérgio Luís Bortolozzo.

“Se não tivermos um setor privado forte, unido e que possa investir em qualidade e resultado não vamos a lugar algum. O Brasil mudou devido ao conjunto de forças para o desenvolvimento e a agricultura também precisa evoluir cada vez mais”, afirmou o chefe do Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa, Celso Moretti.

Para Celso Moretti, a comunicação é fundamental para a ampla divulgação das tecnologias e suas vantagens. “Agora há necessidade de melhoria também na comunicação direta aos produtores”, afirmou.

Os participantes levantaram questões de planejamento dentro do campo, em relação às tecnologias e seus desafios de aceitação na agricultura, ressaltaram também gargalos do agronegócio como burocracia e custo destas novas tecnologias e os avanços que a agricultura vem tendo ao longo do tempo com a utilização da mesma.

De acordo com o agrônomo da Agrobio, Geraldo Berger, para as soluções que podem resultar no desenvolvimento da agricultura é necessário obter um ambiente institucional que permita o investimento para obter resultados em pesquisa e desenvolvimento. “O agricultor brasileiro é herói porque consegue produzir em local adverso. Quem faz o rendimento crescer é aquele que põe a semente no chão, e quem põe a semente no chão e produz é o grande agricultor”, ressaltou.

Muitos aspectos diante da tecnologia e inovação na Agricultura devem ser levantados, ressaltou o presidente da Abramilho, Sérgio Luiz Bortolozzo. A primeira seria a aceitação dessa tecnologia em nível mundial. De acordo com o dirigente, hoje nos encontramos em um momento de demonização de tudo que seria tecnicamente elevado. “Muitos produtores ainda, por falta de conhecimento quanto as vantagens, acabam por ter uma resistência e com isso deixam de utilizar essa ferramenta que seriam mais um ponto de elevação para o próprio negócio”, salienta.

Para Bortolozzo, a agricultura é o trabalho de mais destaque do mundo, a mais bela das profissões. “Somos muito maiores do que qualquer problema que não possamos resolver”, afirmou.

Sobre a Bienal – A Bienal dos Negócios da Agricultura Brasil Central é vitrine do agronegócio da região Centro-Oeste. Traz para discussão os temas mais emergentes do setor e já está na agenda dos principais eventos agro do País. A vitrine do agronegócio vai mostrar as potencialidades do setor no Centro-oeste, considerado o eixo do agronegócio. É realizada a cada dois anos, rotativamente nas capitais dos Estados do Centro-oeste. A primeira ocorreu em Goiânia, a segunda em Cuiabá e agora é a vez da capital sul-mato-grossense. A Bienal é organizada pelas federações de agricultura e pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), Mato Grosso (Famato), Goiás (Faeg) e Distrito Federal (Fape-DF).

A Bienal tem patrocínio do Sebrae – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, Senar – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, Monsanto, Bayer, Dow, Basf, Governo Federal, Caixa Econômica Federal e OCB Centro-Oeste – Organização das Cooperativas do Brasil.

O evento conta com o apoio do Governo do Estado de MS, da Aprosoja/MS, da Fundems – Fundo para o Desenvolvimento das Culturas de Milho e Soja, da Fundect – Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul, da Abrass – Associação Brasileira dos Produtores de Sementes de Soja, do Sicredi e do Banco do Brasil.

Conta também com o apoio institucional do Crea/MS – Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura, da Embrapa e da Fundação MS e é realizado em parceria com o SBA – Sistema Brasileiro do Agronegócio, com a TV Morena, com o SBA – Sistema Brasileira do Agronegócio, com a UCDB e com a Revista Granja. Para mais informações, acesse www.bienaldaagricultura.com.br ou baixe o aplicativo da Bienal da Agricultura disponível no App Store e Play Store.