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ILPF é alternativa para minimizar efeitos das mudanças climáticas na agricultura

ILPF é alternativa para minimizar efeitos das mudanças climáticas na agricultura

01/09/2015 - 16:00

Com o sistema ILPF – Integração Lavoura, Pecuária e Floresta é possível minimizar os impactos causados pelas mudanças climáticas”. A alternativa, já praticada pelos produtores no Centro-Oeste, é a solução para evitar prejuízos na produção e foi apresentada pelo pesquisador da Embrapa, Eduardo Delgado Assad, no painel com o tema Climatologia – Incertezas e Mudanças Climáticas na Agricultura na tarde desta terça-feira (1º) na Bienal dos Negócios da Agricultura Brasil Central, em Campo Grande.

Para o especialista, a mudança climática não é a vilã da agricultura. Ele explica que a integração é a principal forma de reduzir a emissão da gás carbônico e de diversificar a produção agropecuária. “É preciso transformar os efeitos do aquecimento global em desafio, inovação e oportunidade de mercado. Nunca vi um supermercado que tenha apenas um produto na gôndola. A variedade é necessária em qualquer setor ”, ressalta Assad.

Outro pesquisador da Embrapa que também participou do painel, Marcos Heil Costa falou sobre as incertezas climáticas. “A única certeza é que nos próximos anos os termômetros marcarão até 2° Celsius a mais e com isso teremos noites mais quentes que os dias, e as chuvas serão mais constantes e intensas, o que ocasionará mais erosões, e exigirá do produtor adaptação ao clima”, ressalta Heil, fazendo referência a utilização de variedades mais adaptáveis, tolerantes a alta temperatura e resistentes a pragas.

Sobre a Bienal – A Bienal dos Negócios da Agricultura Brasil Central é vitrine do agronegócio da região Centro-Oeste. Traz para discussão os temas mais emergentes do setor e já está na agenda dos principais eventos agro do País. A vitrine do agronegócio vai mostrar as potencialidades do setor no Centro-oeste, considerado o eixo do agronegócio. É realizada a cada dois anos, rotativamente nas capitais dos Estados do Centro-oeste. A primeira ocorreu em Goiânia, a segunda em Cuiabá e agora é a vez da capital sul-mato-grossense. A Bienal é organizada pelas federações de agricultura e pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), Mato Grosso (Famato), Goiás (Faeg) e Distrito Federal (Fape-DF).

A Bienal tem patrocínio do Sebrae – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, Senar – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, Monsanto, Bayer, Dow, Basf, Governo Federal, Caixa Econômica Federal e OCB Centro-Oeste – Organização das Cooperativas do Brasil.

O evento conta com o apoio do Governo do Estado de MS, da Aprosoja/MS, da Fundems – Fundo para o Desenvolvimento das Culturas de Milho e Soja, da Fundect – Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul, da Abrass – Associação Brasileira dos Produtores de Sementes de Soja, do Sicredi e do Banco do Brasil.

Conta também com o apoio institucional do Crea/MS – Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura, da Embrapa e da Fundação MS e é realizado em parceria com o SBA – Sistema Brasileiro do Agronegócio, com a TV Morena, com o SBA – Sistema Brasileira do Agronegócio, com a UCDB e com a Revista Granja. Para mais informações, acesse www.bienaldaagricultura.com.br ou baixe o aplicativo da Bienal da Agricultura disponível no App Store e Play Store.