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Produtor rural de MS faz ‘dever de casa’ e cobertura vacinal contra aftosa ultrapassa 99%

Produtor rural de MS faz ‘dever de casa’ e cobertura vacinal contra aftosa ultrapassa 99%

19/01/2016 - 17:15

Quando o assunto é sanidade animal os produtores rurais de Mato Grosso do Sul comprovam seu comprometimento e perfil empreendedor, tornando-se referência nacional. A conclusão é da diretora-secretária do Sistema Famasul – Federação da Agricultura e Pecuária de MS, Terezinha Candido, referindo-se à última informação apresentada pela Sepaf –  Secretaria de Estado de Produção e Agricultura Familiar, por intermédio da Iagro – Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal, apontando que a cobertura vacinal contra a febre aftosa atingiu 99,4% do rebanho total envolvido na última campanha.

Segundo os números do Governo do Estado, foram imunizados na última etapa mais de 10 milhões de bovinos. “O pecuarista sul-mato-grossense fez o dever de casa ao longo dos últimos anos e a consequência disso são dez anos sem nenhum foco da febre aftosa em nosso Estado e um status de livre da doença com vacinação que deve ser mantido”, afirma Terezinha.

O status mencionado pela diretora, concedido pela OIE – Organização Internacional de Saúde Animal (OIE), permite que Mato Grosso do Sul se mantenha como fornecedor de carne bovina a outros países e abre portas para mercados exigentes, como os países da União Europeia, Chile, entre outros. “Nosso atual patamar é resultado da ação da Iagro, do Mapa – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e dos produtores rurais”, salienta.

De acordo com os dados levantados pelo Departamento de Economia do Sistema Famasul, em dez anos, o mix de distribuição de carne bovina (in natura, industrializada e miudezas) no mercado internacional ampliou e modificou-se, como consequência do aumento do nível sanitário no Estado. Em 2005, por exemplo, 30,7% do volume negociado em Mato Grosso do Sul era direcionado à Rússia, enquanto que 9,2% tinha como destino o Egito e aproximadamente 6% era vendido a Hong Kong.

Já em 2015, Hong Kong, a unidade administrativa da China passou a ser o maior importador da carne bovina sul-mato-grossense, com participação de 19,5%, empurrando a Rússia para a segunda colocação com 18,5%. Egito, em terceiro lugar, responde por 15,8% das compras de carne bovina in natura, industrializada e miudezas.

A próxima etapa de imunização está agendada para iniciar em abril deste ano, na região de Fronteira e no Planalto e Pantanal com início em maio. De acordo com os dados do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas, o Estado ocupa a quarta posição no ranking nacional de rebanho bovino.