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Produtores rurais utilizam tecnologias e estratégias para enfrentar a seca com orientações da ATeG

Bovinocultura de Corte

Produtores rurais utilizam tecnologias e estratégias para enfrentar a seca com orientações da ATeG

Com auxílio do Senar Mato Grosso do Sul, é possível elaborar estratégias adequadas para diferentes propriedades.
16/05/2022 - 08:30

Com a redução de 53% do regime pluviométrico e o aumento do intervalo entre chuvas nos últimos três anos em Mato Grosso do Sul, as propriedades rurais precisam buscar alternativas estratégicas para superar a seca sem reduzir a produtividade. Este é o assunto do #MercadoAgropecuário desta segunda-feira (16).

O coordenador da Assistência Técnica e Gerencial em Bovinocultura de Corte do Senar Mato Grosso do Sul, Fabiano Pessatti explica que a estiagem das chuvas nos meses de junho a agosto sempre fez parte da rotina da cadeia produtiva. “Existem inúmeras tecnologias que o produtor pode utilizar em sua propriedade, como por exemplo a produção de silagem, feno, feno pré-secado, diferimento de pastagem, sequestro dos animais para confinamento, troca de categorias de animais mais pesados para animais mais leves, suplementação proteica e proteico energético, entre outros que podem ser utilizadas individualmente ou em conjunto”.

Os técnicos de campo da ATeG Bovinocultura de Corte do Senar/MS realizam um diagnóstico detalhado da propriedade e analisam quais as necessidades, as capacidades de investimento e operacionalização para definir sua estratégia. As mais recomendadas são silagem para o sequestro dos animais e o feno.

 

“Muitos produtores optam por comprar a silagem e o feno, mas grande parte possui capacidade para produção em área própria, reduzindo consideravelmente os custos. Porém, reforçarmos que cada propriedade deve ser analisada de forma individual e não somente usar a estratégia mais produtiva ou mais barata”, destaca, Pessatti.

Preços do Mercado – A média da arroba do boi gordo dos quatro primeiros meses deste ano teve um crescimento de 8,44% em comparação com o mesmo período de 2021. A média da arroba da vaca gorda aumentou 6,38% respectivamente.

De acordo com a analista técnica do Sistema Famasul, Eliamar Oliveira, a valorização dos preços em 2022 responde à manutenção dos custos de produção elevado e se sustenta com o desempenho positivo das exportações.

“No comparativo mês a mês, observa-se o arrefecimento na valorização da arroba do boi e uma retração da arroba de fêmea, resultado do aumento da oferta de animais que tende a pressionar os preços”, afirma.

Exportações – Entre janeiro e abril, a receita com a comercialização da carne bovina de Mato Grosso do Sul no mercado externo cresceu 58,77%, saindo de US$ 226,9 mil no ano passado para US$ 360 mil em 2022.

Mercado Agropecuário – O Sistema Famasul divulga todas as semanas uma matéria sobre o andamento das principais cadeias produtivas de Mato Grosso do Sul. Acompanhe! Conheça também: Educação no Campo e Transformando Vidas.

Fonte: Assessoria de Comunicação do Sistema Famasul – Vitor Ilis