Profissionais da Assistência Técnica e Gerencial do Senar/MS debatem evolução e desafios do setor
Profissionais da Assistência Técnica e Gerencial do Senar/MS debatem evolução e desafios do setor
Saito destacou a importância da atuação dos técnicos da instituição em relação ao status sanitário do estado
A sanidade animal é fator determinante para a evolução do setor agropecuário. A afirmação foi feita pelo presidente do Sistema Famasul – Federação da Agricultura e Pecuária de MS, Mauricio Saito, durante encontro com 130 profissionais que atendem os mais de 2,5 mil produtores rurais com a Assistência Técnica e Gerencial do Senar/MS – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural. A reunião aconteceu na sede da Casa Rural, nessa terça-feira (02).
As ações brasileiras empreendidas ao longo da história para eliminar a doença do rebanho foram reconhecidas na 86ª Sessão Geral da Assembleia Mundial da OIE, em Paris, França, em maio de 2018, quando o Brasil foi certificado internacionalmente como zona livre de febre aftosa com vacinação. “Não existe circulação viral há mais de 12 anos no Brasil. A próxima e última etapa de erradicação da doença é a ampliação da zona livre de febre aftosa sem vacinação, conforme prevê o Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA). Para isso é fundamental fortalecer os serviços veterinários, a vigilância e a prevenção da doença, e as parcerias público-privadas. Só assim poderemos fazer parte do grupo exportador, atendendo o alto nível de exigência e sendo, verdadeiramente, competitivos”, afirma Saito.
O PNEFA, que está sob a coordenação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), tem como objetivo criar e manter condições sustentáveis para garantir o status de país livre da febre aftosa e ampliar as zonas livres de febre aftosa sem vacinação, protegendo o patrimônio pecuário nacional e gerando o máximo de benefícios aos atores envolvidos e à sociedade brasileira. De acordo com o calendário do PNEFA, a última etapa de imunização do rebanho bovino e bubalino do bloco 5, grupo que MS integra, será em maio de 2021.
“É uma questão mercadológica e técnica! Se cumprirmos as exigências seguiremos evoluindo no setor.”, orienta Saito que é também médico veterinário. “O setor tem sido beneficiado com decisões atuais do cenário nacional e internacional, como, por exemplo, o anúncio do acordo bilateral entre o Mercosul e a União Europeia. Os ganhos, consequentemente, resultam em desafios ainda maiores. Os técnicos de campo do Senar/MS têm grande responsabilidade nesse processo com o compartilhamento de conhecimentos junto aos produtores rurais”, acrescenta Saito.
O superintendente do Senar/MS, Lucas Galvan, ressaltou a importância dos profissionais que fazem consultoria aos produtores atendidos pelo Senar/MS. “Os técnicos da ATeG são agentes de transformação no meio rural. Somos reconhecidos pela qualidade do atendimento que realizamos, pelas inovações apresentadas e pelos resultados alcançados. Para isso, é preciso ter uma visão geral do ambiente, estar inteirado sobre a rastreabilidade vegetal, sobre o PNEFA, sobre a importância da atuação sindical no estado”.
O coordenador da ATeG, Nivaldo Passos, explica que a finalidade dos encontros é atualizar e direcionar a equipe de campo para manter o nível de atendimento. “A finalidade é enfatizar o compromisso com a identificação de demandas e as boas entregas aos mais de 2.500 produtores rurais atendidos em todo o estado”.
Participaram da reunião mensal de alinhamento o diretor-tesoureiro do Sistema Famasul, Marcelo Bertoni; o diretor-secretário, Frederico Stella; a diretora técnica, Mariana Urt e o gerente da Unidade Técnica, Frederico Azevedo.
Fonte: Assessoria de Comunicação do Sistema Famasul - Ellen Albuquerque