Setor produtivo de MS defende permanência de Marun à frente do Conselho da Itaipu Binacional
Setor produtivo de MS defende permanência de Marun à frente do Conselho da Itaipu Binacional
O presidente do Sistema Famasul, Mauricio Saito, declarou apoio a permanência do ex-ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, à frente do Conselho da Itaipu Nacional. Para Saito e todo o setor produtivo, a decisão do presidente, Jair Messias Bolsonaro, é acertada, já que contribui com a logística e competitividade de diferentes cadeias sul-mato-grossenses.
“Marun é engenheiro e conhecedor dos processos que envolvem a logística de transporte do nossos produtos, principalmente pelo fato de ter liderado uma importante pasta do governo federal. O setor agropecuário do estado ganha principalmente na competitividade em razão da abertura facilitadora para o mercado consumidor asiático, além da oportunidade cultural da troca de experiências entre os povos de outros países envolvidos com a Rota Bioceânica”, analisou.
A parte da Rota Bioceânica corresponde a quase 2.400 quilômetros entre Campo Grande e Antofagasta, no Chile. A iniciativa deve aproximar em 8 mil quilômetros, o principal parceiro comercial do estado, a China. Pelo que foi acordado, a parte paraguaia da usina financiará a construção da ponte no estado e de acordo com o DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura, as obras devem iniciar ainda neste mês.
Outros representantes do setor produtivo de Mato Grosso do Sul também defenderam a presença de Marum no Conselho.
Na opinião do presidente da Fiems, Sérgio Longen, essa obra é fundamental para a concretização da chamada Rota Bioceânica. “O ponto positivo para nós é que, como será a Itaipu Binacional que vai financiar as obras da ponte entre Porto Murtinho (MS) e Carmelo Peralta (PY), a manutenção do ex-ministro Carlos Marun como conselheiro será uma grande oportunidade de mantermos os investimentos no empreendimento”, alegou.
O presidente da Fecomércio-MS, Edison Araújo, também avalia positivamente a manutenção de Carlos Marun no cargo. “Ele é do nosso Estado e ajudou a garantir esse investimento e com o Marun estando no Conselho da Itaipu Binacional fica tudo mais fácil. Com essa ponte, as nossas exportações e importações serão facilitadas, pois Mato Grosso do Sul está no coração do Mercosul, facilitando as coisas para o setor produtivo. As negociações para a agropecuária, indústria e comércio terão um incremento”, assegurou.
Para o presidente da Faems, Alfredo Zamlutti, é de extrema importância que Carlos Marun continue no Conselho da Itaipu Binacional para garantir a construção dessa ponte e abrir outras frentes de desenvolvimento para o Estado. “Não podemos esconder a atuação dele, pois o Marun costuma levar até o fim tudo que se propõe. Faz uma diferença brutal sua participação, pois é uma coisa com ele e outra sem ele. Essa ponte pode ajudar na economia do Estado e ele é imprescindível nesse projeto”, garantiu.
A continuidade de Carlos Marun à frente do Conselho da Itaipu Binacional também mobiliza a OAB/MS (Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso do Sul) e o presidente Mansour Elias Karmouche elogia a decisão do presidente Jair Bolsonaro. “O Marun, como profissional técnico, tem conhecimento suficiente para ocupar esse cargo, ele já representou Mato Grosso do Sul como ministro da Secretaria de Governo do Michel Temer e tem todas as qualidades para isso. Ele já demonstrou, quando ministro, que tem capacidade e competência para trazer recursos para o nosso Estado”, ressaltou.
Em Carta Aberta, Carlos Marun, reforçou os motivos de sua presença no Conselho, entre eles os esforços para a aprovação de investimentos neste projeto estratégico. “Antes de sair do ministério, deixei garantidos mais de R$ 1 bilhão em iniciativas que movimentam a economia, valor em que está incluso a ponte entre Porto Murtinho e Carmelo Peralta, obra que unirá o Atlântico ao Pacifico. A partir de uma articulação da qual fui protagonista, a construção será bancada pela própria Itaipu”.
O Governo de Mato Grosso do Sul projeta incremento de cerca de R$ 200 milhões no primeiro ano de funcionamento dessa nova ponte sobre o Rio Paraguai. Conforme informações de estudo feito pelo Setlog/MS (Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística), no primeiro momento, circularão mercadorias de maior valor agregado, entrando na sequência às commodities. A entidade ainda estima que, antes da finalização do asfalto no trecho paraguaio, o volume de cargas será intensificado com a ligação fluvial. As projeções do governo do Estado e do setor privado são otimistas. Entre os ganhos econômicos, está incremento na competitividade mundial, com encurtamento de distâncias e redução de tarifas com seu principal mercado, o asiático.
Fonte: Assessoria de Comunicação do Sistema Famasul com informações da FIEMS.
Foto: Itaipu Nacional