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Sustentabilidade, tecnologia e mudanças climáticas foram pontos altos em Dia de Campo

Sustentabilidade, tecnologia e mudanças climáticas foram pontos altos em Dia de Campo

17/02/2017 - 15:15

Carlos Pittol, especialista em fitotecnia, começou o Dia de Campo, em Bonito, fazendo uma recomendação aos produtores rurais: “Com tantas mudanças tecnológicas e climáticas, o produtor, buscando melhor produtividade na próxima temporada de soja, tem que investir em variedades resistentes e cultivá-las em diferentes épocas de semeadura para se adequar a cada região e assim superar as questões climáticas”.

O evento foi realizado no dia 16, pela Fundação MS e o Senar/MS – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, com a participação de estudantes, técnicos, pesquisadores e produtores rurais. Durante a apresentação, o especialista fez referência aos efeitos do fenômeno natural ‘La Niña’, que consiste na diminuição da temperatura e pode acometer período prolongado de seca.

Desde o início do mês, a caravana já percorreu os municípios de Rio Brilhante, São Gabriel do Oeste e Dourados. O objetivo do encontro é expor a produtores rurais, técnicos, profissionais da área e acadêmicos novas variedades e demonstrações de soja, bem como recomendações para a próxima safra. Dourados e Campo Grande receberão a atividade nos dias 21 de fevereiro e 09 de março, respectivamente.

As variedades apresentadas estão associadas a tecnologia e têm relação direta à sustentabilidade, como afirmou o diretor executivo da Fundação MS, Alex Melotto, sobre o perfil do produtor que produz preservando o meio ambiente. “Os agricultores são assertivos quando optam pelo Plantio Direto, método que não utiliza mecanização e é o único sistema, desde os primórdios da humanidade, que entrega o solo melhor do que antes do cultivo. É de fato um melhorador de solos que no Estado tem sido aplicado em áreas degradadas e está associado aos sistemas integrados”.

“Os resultados alcançados com o trabalho da comunidade científica trazem inúmeras possibilidades para os agricultores sul-mato-grossenses. Então, nada melhor do que aliar eficiência a ações que potencializam a produção e priorizam o meio ambiente. Quem participa de atividades externas como esta, leva para propriedade novas técnicas para colocar em prática na próxima safra de soja, 2017/2018”, explica o presidente do Sistema Famasul – Federação da Agricultura e Pecuária de MS, Mauricio Saito.


Fonte: Assessoria de Imprensa Sistema Famasul – Ellen Albuquerque